O ator Mário Gomes, de 71 anos, foi despejado nesta segunda-feira, 16, da mansão onde vivia há mais de 20 anos com sua esposa e dois filhos, localizada em um condomínio de luxo no bairro da Joatinga, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
O imóvel, avaliado em mais de R$ 20 milhões, foi leiloado por apenas R$ 720 mil para quitar dívidas trabalhistas relacionadas a uma confecção que Mário possuía no Paraná. A casa, com vista privilegiada para o mar, foi arrematada como parte de um processo judicial que teve início em 2007, quando o ator deixou de pagar salários de 84 costureiras após o fechamento da empresa. Na época, a dívida somava R$ 923 mil.
Em 2011, a Justiça do Trabalho determinou que a mansão fosse a leilão para cobrir os débitos, mas Mário Gomes permaneceu no imóvel até o despejo oficial. Em protesto, o ator divulgou um vídeo em que aparece pichando uma das paredes da residência com a frase “Não vou sair”. Visivelmente revoltado, ele alegou injustiça no processo. "É inconstitucional! Que absurdo é esse? Tenho todas as provas, tenho testemunhas, tenho tudo. Só tenho esta casa!", declarou no vídeo, publicado em seu Instagram.
Na legenda da postagem, Mário Gomes utilizou hashtags mencionando Jair Bolsonaro e Pablo Marçal, pedindo apoio. "Não vou sair! A minha família não merece passar por isso.
Conto com vocês neste momento", escreveu o ator, que morava na residência desde 2002. O imóvel foi a leilão como parte do pagamento das dívidas trabalhistas das costureiras de sua antiga confecção, que operou no início dos anos 2000 no Paraná.
コメント