2024 tem a primeira sexta-feira 13 do ano: entenda a origem da superstição e se ela realmente traz azar

Sexta-feira 13: Origem da Superstição e o Que Dizem as Culturas

A sexta-feira 13 é amplamente associada à má sorte em diversas culturas, sendo tema de inúmeros filmes e livros que exploram o terror associado a essa data. Mas de onde vem essa superstição?

Origem da Superstição

A superstição em torno da sexta-feira 13 tem raízes profundas e variadas. A combinação de sexta-feira e o número 13 era considerada ominosa muito antes da era cristã. Aqui estão algumas das principais influências históricas e culturais que ajudaram a formar essa crença:

1. Numerologia e Cultura Ocidental

Na numerologia ocidental, o número 13 é frequentemente visto como azarento. Isso se deve ao fato de que o número 12 é considerado um número completo e perfeito em várias tradições, como os 12 meses do ano, 12 signos do zodíaco e 12 horas do relógio. O 13 quebra essa perfeição, sendo visto como um número que traz desordem.

2. Cristianismo e a Última Ceia

Uma das explicações mais comuns para a superstição é a Última Ceia, onde, segundo a tradição cristã, havia 13 pessoas à mesa, sendo Judas Iscariotes o 13º e traidor de Jesus. A crucificação de Jesus ocorreu numa sexta-feira, intensificando ainda mais a associação negativa entre o número 13 e o dia da semana.

3. Mitologia Nórdica

Na mitologia nórdica, Loki, o deus da trapaça, era o 13º a chegar ao banquete no Valhalla. Sua presença causou a morte do deus Balder, associado à luz e bondade. Esse mito também contribuiu para a visão negativa do número 13.

A Superstição ao Redor do Mundo

Embora a sexta-feira 13 seja amplamente conhecida e temida em culturas ocidentais, a superstição não é universal. Diferentes culturas têm suas próprias interpretações e crenças sobre o número 13 e o dia da semana:

No livro *Extraordinary Origins of Everyday Things* (Origens Extraordinárias de Coisas Ordinárias), o autor Charles Panati traça a tradição até a mitologia nórdica, onde Loki causou a morte de Balder durante um banquete em que havia 13 deuses.

No catolicismo, a sexta-feira é associada a vários infortúnios: Adão e Eva teriam cometido o 'pecado original' nesse dia, e a crucificação de Jesus, além da traição de Judas Iscariotes, o 13º a chegar na Última Ceia, reforça a ideia de que a sexta-feira 13 é um dia de má sorte.

Portanto, enquanto a sexta-feira 13 é uma data marcada por superstições e medo em muitas culturas ocidentais, a visão global sobre essa data varia bastante, com cada sociedade trazendo suas próprias crenças e histórias.